Muito antes de toda essa revolução digital, vivia-se uma era onde a escassez de conteúdo era predominante. Era, principalmente, na sala de aula, onde o professor tinha toda a informação – logo, era o detentor de poder -, que se recebia o conteúdo.
A tecnologia avançou e, com isso, as gerações também mudaram. Tivemos uma verdadeira revolução digital, onde surgiram diversas redes sociais online junto com algumas tendências. Com elas, as empresas sentiram-se na obrigação de estudar estratégias digitais para aproveitar as oportunidades que a internet traz. Assim surgiu o novo marketing, que, segundo Kotler, diz respeito “às mídias sociais e a nossa capacidade de atingir indivíduos”.
No entanto, em um ambiente livre onde há ferramentas que possibilitam todo tipo de comunicação, inicia-se uma disputa pela atenção e o engajamento dos consumidores internautas. E, por isso:
“profissionais de marketing precisam analisar como as pessoas em seus mercados-alvo distribuem sua atenção, a fim de determinar a melhor maneira de conquistar maior fatia de atenção dos consumidores”.
Philip Kotler
Dito isto, vale lembrar que:
- Estamos conectados 24h por dia consumindo conteúdos;
- O consumidor mudou e as novas gerações tem diferentes expectativas;
- A publicidade explicita e intrusiva não funciona mais;
- Há abundância de conteúdo gerada nas mídias sociais.
Neste cenário entende-se a necessidade da produção de conteúdos melhores para que as marcas consigam atrair, falar mais e melhor com os seus públicos. É aí, então, que entra em cena o marketing de conteúdo.
Marketing de conteúdo: o que é e para que serve?
Tendo em vista que o avanço das tecnologias impulsionou a produção de conteúdo e proporcionou maior comodidade na hora do consumidor realizar as suas pesquisas, precisa-se considerar que hoje clientes e prospects buscam uma grande quantidade de informações antes de decidir pela compra.
Por isso, o marketing de conteúdo é uma maneira de engajar o público-alvo e aumentar a sua rede de clientes através da produção de conteúdo relevante que gere valor para as pessoas, pois, dessa forma, é criada uma percepção positiva para a marca e, consequentemente, são geradas mais vendas. Afinal, como afirma Chris Goward “conteúdo sem conversão é apenas publicação gratuita”, e não é isso que queremos, não é mesmo?
Já diria Flávia Gamonar em seu curso de “produção de conteúdo relevante para marcas e negócios“:
Vivemos uma era em que a atenção do público tornou-se tão valiosa, que virou moeda de troca.
Nesse caso, uma boa estratégia de conteúdo pode servir como um guia para o cliente ao longo do processo de compra e aumentar as chances de converter o lead em uma venda. Afinal, o conteúdo é a chave para nutrir relacionamento entre as empresas e seus públicos.
O uso estratégico do marketing de conteúdo pode incluir:
- O posicionamento da empresa como alguém que entende os principais problemas do consumidor;
- O encorajamento da audiência em consultar fontes da empresa, o que leva ao engajamento;
- A geração de novos leads que podem ser convertidos em vendas, uma vez que eles podem e devem progredir no funil de marketing até a compra;
- A construção de uma banco de dados que proporcionará um relacionamento ainda mais próximo e duradouro com o consumidor;
- Geração de informações que beneficiam o time de vendas, construindo um engajamento com o público antes e depois da compra;
- Melhora a performance de SEO (Search Engine Optimization);
- Mais visibilidade para o negócio.
A opção por uma estratégia de vendas e relacionamento que leve em conta o marketing de conteúdo, precisa ter muito planejamento e, é claro, buscar sempre transmitir aquilo que a empresa realmente é no offline, já que a credibilidade é um ingrediente essencial no marketing de conteúdo.
E aí, vai mudar a ótica de atuação passando do marketing tradicional, que fala para as pessoas, para atuar no novo marketing, que fala com as pessoas?